O Jeep Willys se destacava por ser um modelo robusto e de eficiência comprovada. Na foto um modelo 1966 com quatro portas.
Em 1954, o Jeep Willys iniciou sua carreira, sendo considerado um dos carros mais marcantes da história automobilística brasileira até hoje. Ainda era produzido com componentes importados. Na linha do ano seguinte não teve alterações. Para 1956,já contava com 65% de nacionalização de componentes e ganhou novidades: motor F-134 Hurricane; câmbio de 3 marchas, ainda com a primeira não-sincronizada; e diferenciais Dana, sendo o dianteiro modelo 25 e o traseiro modelo 44. Em 1957 não foram introduzidos aperfeiçoamentos. Para a linha 1958, chegou o motor BF-161, de 2.6 litros e seis cilindros, o mesmo do Aero-Willys. O índice de nacionalização de componentes passou para 80%. Na linha 1959, o diferencial dianteiro passou a ser Dana 44 como o traseiro. Para 1960, as novidades eram as caixas de rodas de formato trapezoidal e o logotipo Jeep com nova grafia. Dois anos depois o Jeep Willys recebeu a versão CJ-6 e agora podia ser comprado com duas ou quatro portas. Nas linhas de 1963 e 1964 não houve nada de novo, assim como a de 1961. Em 1965 chegaram câmbio de três marchas sincronizadas, limpador de pára-brisa elétrico e suspensão dianteira independente. As novidades da linha 1966 eram roda-livre automática, alternador substituindo o dínamo e volante com novo desenho. Foi oferecida a série especial Jeep Praia, que vinha com pára-choques e calotas cromados e acabamento diferenciado. No ano seguinte, veio outra série limitada para atrair o público jovem, com bancos individuais e capota conversível. As demais mudanças foram lanterna traseira do lado direito, comando de seta, pára-choque traseiro redesenhado, nova coluna de direção incluindo a chave de ignição e trava do volante. Em 1968, a Ford comprou a Willys e passou a produzir o Jeep no lugar desta, a exemplo do que também ocorreu com a Rural. Na linha 1969, as novidades eram coroa/pinhão de 44x9, resultando em marchas mais longas e o chassi passou a ser marcado. Na virada da década, a chave de ignição voltou para o painel e o Jeep ganhou o motor de seis cilindros e 3 litros com cabeçote em F, o mesmo que também equipava a Rural e viria a ser oferecido no Maverick três anos depois. De 1971 a 1974,nada mudou. Em 1975, foi introduzida a motorização 2.3 de quatro cilindros com comando de válvulas no cabeçote (este de fluxo cruzado) e potência de 99 cv. A Rural e o Maverick ganharam esta mecânica no mesmo ano. A oferta deste conjunto motriz se deveu ao fato de que era tempo de choque do petróleo e a gasolina era muito cara. Na linha 1976, chegou o câmbio de 4 marchas sincronizadas (que a Rural já oferecia) e o alçapão de ventilação deixou de existir. Para o ano seguinte não teve alterações. Em 1978 o Jeep chegou a 200.000 unidades vendidas. Nada mudou em 1979. Para 1980, o motor 2.3 de quatro cilindros passou a ser disponível também a álcool, com ignição eletrônica de série e ventoinha com embreagem eletro-magnética. Na linha 1981, os pedais passaram a ser suspensos e foram introduzidos reforços estruturais. Em 1982, não são introduzidas melhorias técnicas nem novos itens de conforto e o Jeep, apesar das qualidades e de ser um modelo consagrado, se despediu do mercado. Para muitos este utilitário que marcou época é insubstituível.
esse carro da foto... de qual cidade ele seria... ou o dono dele .. seria facil encontrar ?
ResponderExcluirBoa noite! Não é um anúncio de venda. Isso é um artigo que eu escrevi, contando toda a história do Jeep Willys.
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