segunda-feira, 30 de junho de 2014

Zafira (2001 - 2012)


A Zafira marcou época por oferecer o recurso dos sete lugares, que suas concorrentes Scénic e Picasso não ofereciam, e levava vantagem diante da dupla franco-brasileira por ter uma rede autorizada ampla. Na foto de cima, a versão inicial de 2001; na de baixo a reestilização de 2005, quando também foi introduzido o motor flexível em combustível.

Lançada em 2001, a Zafira veio para representar a General Motors no mercado de minivans trazendo vantagens sobre as concorrentes diretas Renault Scénic e Citroen Xsara Picasso, como ampla rede autorizada e dois bancos sob o assoalho do porta-malas, o que permite a acomodação de sete ocupantes ante cinco das rivais, inovação para o segmento. É derivada do Astra e vinha equipada com motor 2.0 de oito ou dezesseis válvulas e freios a disco nas quatro rodas. O interior se destacava por ser espaçoso, agradável e confortável e a versão menor trazia direção hidráulica, comando elétrico de retrovisores externos,trava central e vidros dianteiros e traseiros (estes com função um toque e proteção anti-esmagamento), carcaça dos retrovisores e pára-choques pintados na cor do carro, maçanetas internas cromadas, volante com regulagem de altura e distância, lanternas direcionais laterais e rodas de aço estampado aro 15 com supercalotas e pneus 195/65; a superior adicionava ar-condicionado, rodas de alumínio, bagageiro no teto, faróis de neblina, alarme com comando a distância e proteção por ultra-som, acabamento com padronagem diferenciada e direção eletro-hidráulica, introduzida no mercado brasileiro em 1999 pelo carro que a originou. Neste sistema um servo-motor elétrico garante o fluxo do óleo da caixa de direção, ao contrário do que acontece na direção hidráulica convencional, na qual a bomba de óleo é ligada ao motor. Havia ainda opções de freios com sistema antitravamento (ABS), computador de bordo, duas bolsas infláveis frontais, CD Player e teto solar com comando elétrico. A Zafira logo consolidou seu nome no gosto do consumidor, em especial pelo recurso dos sete lugares, útil para famílias mais numerosas. Como nem tudo é perfeito, o desempenho desta minivan deixava um pouco a desejar com o motor oito-válvulas, com velocidade máxima de 180 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 12,5 s. Isso decorre do maior peso da minivan. Na linha 2002, as luzes direcionais traseiras passaram a ser incolores em vez de âmbar, o acabamento da versão 16V passou a ser oferecido para ambos os motores como pacote CD e chegou a transmissão automática, item bem-vindo para dar mais conforto ao dirigir e muito interessante para o anda-e-pára do trânsito. Para o ano seguinte, nenhuma alteração. Em 2004, mudou apenas o desenho das rodas de alumínio. Estas passavam a ser de 16 polegadas com pneus 205/55, como no Vectra Challenge. Ainda em abril do mesmo ano, a General Motors lançou precocemente a linha 2005, como já fizera anteriormente com as linhas Kadett e Vectra (em maio de 1994 e março de 1996, na ordem), mas com evoluções: os pacotes básico e CD deixaram de existir, cedendo a vez para os acabamentos Comfort (de entrada), Elegance (intermediário) e Elite (top de linha); e o motor passou a ser flexível em combustível, como nos compactos Corsa e Celta. Por fora mudaram os desenhos das supercalotas e rodas de alumínio e os vincos do capô passaram a se estender até o pára-choque. Havia ainda uma faixa cromada ladeando o emblema dianteiro, como nos antigos Brasília e Passat. A versão de entrada tinha somente ar-condicionado, comando elétrico de vidros/travas/retrovisores, supercalotas e interior despojado; a intermediária oferecia a mais bancos em veludo, rodas de liga aro 16, apoio lombar e retrovisor interno antiofuscante, além de freios antitravamento(ABS) e duas bolsas infláveis. A transmissão automática era opcional. A de topo tinha de série este último item e os demais da Elegance mais distribuição eletrônica de frenagem (EBD), bolsas infláveis laterais, porta-objetos, mesinha tipo "de avião", teto solar elétrico e acabamento em couroPara a linha 2006, quase nada mudou: apenas o logotipo FlexPower na traseira passou a vir em tamanho menor e o motor de quatro válvulas por cilindro deixou de ser oferecido. Para 2007, foi introduzido o acabamento Expression, uma espécie de Comfort com transmissão automática. No ano seguinte, não houveram alterações. Em 2009, o motor ganhou coletor de admissão em plástico e comando de válvulas com acionamento destas por alavanca roletada para melhorar desempenho e consumo. Nas linhas 2010 e 2011, nenhuma mudança. A minivan de sete lugares denunciava a falta de atualizações e perdia vendas e participação de mercado. A Zafira teve sua linha 2012 normalmente apresentada, mas em julho do mesmo ano deixou o mercado. Marcando a despedida foi lançada a série Collection, na cor Cinza Rusk. Tinha motor 2.0, chaveiro e manual do proprietário personalizados, além do emblema da edição fixado nas laterais.


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