segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Fiesta da 1ª geração (1996 - 2006)

A versão 1.0, equipada com a obsoleta motorização Endura de 51 cv, vinha para substituir o antigo Escort Hobby, que tinha potência quase equivalente (50 cv) num motor alimentado por carburador - o CHT que equipou as linhas Escort/Verona e Corcel ll/Del Rey, mas com cilindrada reduzida. Na foto acima, um modelo de 1997 com três portas.

Um Fiesta CLX 1.4i 16V de 1999, com cinco portas: destacava-se pelo desempenho dos melhores entre os modelos pequenos e pela tecnologia moderna do motor Zetec SE inglês, derivado dos motores Ford de Fórmula 1.
A reformulação da linha 2000, que deu uma aparência imponente. Neste mesmo ano também mudavam os motores.

Lançado em abril de 1996, o Fiesta se nacionalizou para representar a Ford no segmento dos pequenos e substituir o veterano Escort Hobby. Seu nome é um substantivo espanhol que, traduzido para o português, significa festa. Podia ser comprado com três ou cinco portas e tinha três opções de motor: 1.0 de 51 cv, 1.3 de 60 cv (ambos Endura e obsoletos) e 1.4 de 88 cv, este um moderno Zetec SE importado da Inglaterra, com o qual se unia economia de combustível a bom desempenho e funcionamento suave. O compacto da Ford trazia como destaques técnicos subchassi, estabilizador na suspensão dianteira, semi-árvores de tração de mesmo comprimento (que evitam "puxadas" na direção em aceleração forte), faróis de duplo refletor com quatro fachos altos e comando hidráulico de embreagem - requinte no segmento, que isola vibrações e a mantém suave por longo tempo. O interior se destacava por ser agradável e pelo acabamento cinza claro, que dá sensação de arejamento. Para a linha 1997, não houveram alterações. Em 1998, as novidades eram bolsa inflável só para o motorista na versão de entrada, e na de topo também para o passageiro; grade e pára-choques na cor do carro, supercalotas e friso lateral também com a mecânica de 1 litro; novas padronagens dos tecidos internos; ar-condicionado opcional em toda a linha; suporte do estepe igual ao do Ka; pneus 145/80-13 na versão básica, o fim da oferta da motorização 1.3 e o desaparecimento do logotipo EFI na porta traseira. Na linha 1999, o Fiesta recebeu o acabamento Class, cujo conteúdo de série era direção hidráulica, aquecedor, banco traseiro bipartido, limpador/lavador/desembaçador do vidro traseiro, relógio digital e vidros verdes. O modelo 1.4 vinha agora com pneus 175/65-14 no lugar dos 185/60. Para 2000, mudou a nomenclatura das versões para GL, GL Class e GLX. A frente foi remodelada, com faróis de superfície complexa e novo desenho, mas sem o duplo refletor. Na mecânica, os motores Endura e Zetec SE cediam a vez para os Zetec Rocam 1.0 (65 cv) e 1.6 (95 cv), ambos com comando de válvulas roletado. Foi oferecida a série especial Fiesta Sport, com pára-choques e grade exclusivos, saias laterais e cor única vermelha. No ano seguinte, não teve mudanças relevantes. Em 2002, apesar da chegada da segunda geração nacional, a primeira sobreviveu com o nome Street, mesma denominação da versão sedã importada do México, a exemplo do que ocorre hoje com a primeira geração do Corsa Sedan, que está no mercado com o nome Classic. Para 2003, nenhuma mudança significativa, apenas os equipamentos oferecidos na nova geração foram deixando de ser oferecidos. Nas linhas 2004 e 2005, nada mudou. Em 2006, a primeira geração do Fiesta, apesar de qualidades marcantes como baixo consumo e bom desempenho, tinha 10 anos de vida, estava defasada e se retirou de cena, uma vez que seu sucessor natural chegou ao mercado quatro anos antes.