segunda-feira, 27 de abril de 2015

Saveiro de primeira geração (1982 - 1997)

Uma Saveiro de 1982, seu ano de lançamento: tinha capacidade de carga de 570 kg e o motor era o 1.6 refrigerado a ar, que equipava o Gol de que deriva.
Uma LS de 1985, o ano em que recebeu o motor refrigerado a água. 
Uma CL de 1989, com as mudanças feitas no ano anterior que foram inspiradas no Santana.
Uma Saveiro GL de 1991: tinha as atualizações externas dos irmãos Gol, Voyage e Parati, mas os pára-choques ainda não eram os envolventes usados por seus companheiros de linha.
A série especial Sunset, de 1993: vinha muito bem equipada. Tinha faróis de neblina e de longo alcance, antena no teto, bancos Recaro com regulagem de altura para o do motorista, volante e alavanca de mudanças revestidos de couro, logotipos adesivos esportivos, lanternas traseiras fumê, pára-choque dianteiro e retrovisores pintados na cor do carro, rodas BBS raiadas aro 14 com pneus 185/60, relógio digital, conta-giros, vidro traseiro basculante, protetor tubular para o teto e a caçamba, vidros verdes com pára-brisa degradê e duas opções de pintura: Vermelho Colorado e Preto Gótico, ambas perolizadas.
Uma CL de 1995: a novidade deste ano era o pára-choque traseiro envolvente.
A série especial Summer, de 1996: fez muito sucesso e virou versão de linha.


Lançada em 1982, a Saveiro veio para representar a Volkswagen no segmento das picapes derivadas de automóveis, que já tinha como representantes a pioneira Fiat City (derivada do 147) e a Ford Pampa (derivada do Corcel ll lançada nos primeiros meses daquele ano). A origem do seu nome é a embarcação de dois mastros utilizada para pesca e lazer. A picape pequena da marca alemã era derivada do Gol lançado dois anos antes, usava a mesma mecânica deste (motor 1.6 de quatro cilindros opostos refrigerado a ar) e as lanternas traseiras da Parati, tinha suspensão independente nas quatro rodas e capacidade de carga de 570 kg e podia ser comprada em acabamentos S e LS. Para as linhas 1983 e 1984, não teve maiores evoluções, e naquela época, chegava mais uma concorrente, a GM Chevy 500 (derivada do Chevette cuja capacidade de carga era meia tonelada, daí o 500 no nome). As novidades da linha 1985 eram motor refrigerado a água (com potência de 80 cv e torque de 12,5 mkgf a álcool) e câmbio de cinco velocidades, mas só no acabamento de topo. A versão menor ainda tinha o motor boxer e o câmbio de quatro velocidades presentes no Gol BX. Para 1986, chegou o motor AP-1600, com relação r/l de 0,26, funcionamento suave sem vibrações, potência de 90 cv e torque de 13 mkgf a álcool. Com gasolina esses números são, na ordem, de 80 cv e 12,5 mkgf. No ano seguinte, mudou a nomenclatura das versões para C, CL e GL e o motor refrigerado a ar deixou de ser oferecido, passando a ser exclusivo da Kombi. A frente mudou, com novos faróis, grade e capô, mas os dois pára-choques permaneceram os mesmos. A seção de ré das lanternas traseiras foi redesenhada, como na Parati. Assim como na perua, os freios traseiros receberam novas panelas e cilindros. Na linha 1988, passou a vir somente em acabamentos CL e GL. Foram introduzidos novo painel e novos retrovisores externos, representando uma padronização com o Santana. As rodas de alumínio (opcionais) ganharam novo desenho. Para 1989, não chegaram mudanças expressivas. Em 1990, a Saveiro recebeu o motor AE-1600 (antigo CHT da Ford) no lugar do AP-1600, somente para o acabamento CL, enquanto o GL passou a vir com o motor 1.8. Na linha 1991, chegaram novos capô, faróis e grade, novas supercalotas e painel do Fox na versão de topo, mas os pára-choques arcaicos permaneceram, em contraste a mudança completa feita nos companheiros de linha. O acabamento de entrada recebeu o motor 1.8 opcional. No ano seguinte, a picape da VW completou 10 anos de vida recebendo pára-choque dianteiro envolvente em plástico e catalisador, para atender as normas de emissões antipoluentes. Para a linha 1993, mudaram as padronagens dos estofamentos, as supercalotas e rodas de alumínio (opcionais) da versão GL, e chegou o carburador eletrônico, fonte de dores de cabeça para muitos. Foi oferecida a série especial Sunset, que vinha bem equipada: tinha faróis de neblina e de longo alcance, motor 1.8 S, antena no teto, bancos Recaro com padronagem exclusiva e regulagem de altura para o do motorista, volante e alavanca de mudanças revestidos de couro, logotipos adesivos esportivos, lanternas traseiras fumê, pára-choque dianteiro e retrovisores pintados na cor do carro, rodas BBS raiadas aro 14 com pneus 185/60, relógio digital, conta-giros, vidro traseiro basculante, protetor tubular para o teto e a caçamba, vidros verdes com pára-brisa degradê e duas opções de pintura: Vermelho Colorado e Preto Gótico, ambas perolizadas. Em 1994, chegou a oferta de direção hidráulica, há tempos solicitada pelos compradores e também disponibilizada aos seus companheiros de linha. Para 1995, a Saveiro recebeu o pára-choque traseiro envolvente e os bancos passaram a ser os mesmos do Gol Bola. Em 1996, foi oferecida a série especial Summer, que virou versão de linha (a exemplo do que ocorreu na mesma época com os médios Kadett Sport e Logus Wolfsburg Edition) e substituiu o acabamento GL devido ao sucesso que fez. Esta série vinha bem equipada, com pára-choques e retrovisores pintados na cor do carro, direção hidráulica, ar-condicionado, rodas de alumínio aro 14 com pneus 185/60, volante de quatro raios da linha Santana/Quantum, logotipos adesivos, acabamento de padronagem diferenciada, comando elétrico de vidros, retrovisores externos e trava central e motor 1.8 S. Para 1997, a primeira geração da Saveiro recebeu injeção eletrônica, mas apesar das qualidades que a consagraram no gosto do povo, estava defasada e em outubro do mesmo ano, saiu de cena e abriu caminho para a segunda geração.


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