A primeira geração da Variant fez sucesso, e agradou muito pelo espaço e conforto que oferecia. Nos pisos de pouca aderência tinha bom desempenho por ser um VW "tudo atrás".
Lançada em 1969, a Variant de primeira geração trazia virtudes como bom espaço para ocupantes e bagagens e o melhor preço em sua categoria. Foi o primeiro carro brasileiro com dupla carburação. Seu motor 1.6 era de construção plana, no qual a turbina fixada ao virabrequim determinava a baixa altura do motor completo, criando espaço para um razoável porta-malas traseiro, e rendia 54 cv. Sua frente era a mesma do mal-sucedido VW 1600 quatro portas, mais conhecido como "Zé do Caixão" e que só foi bem aceito pelos taxistas. Os vidros laterais traseiros tinham um pequeno quebra-vento corrediço para melhorar a aeração interna do compartimento traseiro. O consumo era de 11 km/l e o painel era simples, com os instrumentos necessários. Para 1970, a perua ganhava uma concorrente de peso, a Ford Belina, derivada do Corcel que tinha tração dianteira, mas vinha com motorizações limitadas - 1.3 e 1.4 litro. Na linha 1971, a frente foi reformulada, com capô mais inclinado e quatro faróis redondos, a mesma do TL e que também viria mais tarde no Brasília e na Variant II. Na linha 1972, nenhuma mudança relevante. No ano seguinte, as lanternas traseiras foram redesenhadas - eram agora quadradas, em vez de retangulares. Em 1974, superou as 30.000 unidades produzidas. Neste ano foi apresentada mais uma concorrente, a GM Caravan - derivada do Opala, de maior porte e equipada com motores de maior litragem (2.5 e 4.1 litros), sendo portanto mais potentes. No ano seguinte, também não houve melhorias. Em 1976, a Variant recebeu os itens de segurança do hatch e chegou a 250.000 unidades fabricadas. Em seu derradeiro ano, a perua estava defasada, apesar das evoluções e das qualidades, e saiu de cena para dar lugar a segunda geração.
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