A primeira geração do Corolla tinha muitos pontos positivos, mas deixava a desejar em alguns pontos, como o espaço para os passageiros de trás. Na foto, um XEi 1.8 de 2000.
Lançado em fins de 1998 já como modelo 1999, o Corolla inaugurava a produção da Toyota brasileira em Indaiatuba(SP). Vinha em três acabamentos: XLi (básico), XEi (intermediário) e SE-G (topo de linha), todos equipados com motor 1.8 de 16 válvulas, 116 cv de potência e 15,3 mkgf de torque. O comprador podia pedir a transmissão automática como opcional. A versão básica trazia ar-condicionado, direção hidráulica, comando elétrico para retrovisores externos, trava central e vidros dianteiros e traseiros, volante com regulagem de altura, terceira luz de freio (brake-light), pára-choques, maçanetas e retrovisores externos pintados e rodas de aço estampado aro 14 com supercalotas e os pneus 185/65 que também vinham nas outras duas. A intermediária adicionava conta-giros, rodas de alumínio (opcionais) e duas bolsas infláveis, e a de topo trazia a mais freios com sistema antitravamento (ABS) e bancos revestidos em couro. Como nem tudo é perfeito, o Corolla decepcionava em alguns pontos. A distância entre-eixos de 2,46 m, equivalente a de um Gol de segunda geração, limitava o espaço interno sobretudo atrás, a ponto de fazer este Toyota poder ser equiparado a sedãs de porte menor, como o Corsa Sedan e o Siena, que são carros típicos para casais com filhos pequenos. Em contrapartida, o sedã nipo-brasileiro tinha como destaques positivos conforto e acabamento de bom nível; suavidade de rodagem; desempenho e consumo coerentes; e a mecânica eficiente e robusta, que fez o Corolla cair logo no gosto dos brasileiros. Na linha 2000, não teve alterações de estilo nem de mecânica. Para o ano seguinte, chegaram a oferta de controlador automático de velocidade de cruzeiro (cruise-control) e grade dianteira cromada. Neste ano, a geração seguinte já havia sido apresentada no Japão, nos Estados Unidos e na Europa, evidenciando que o primeiro Corolla nacional estava superado. Este fato não impediu o carro de vender bem, pois as qualidades prevaleceram. Na linha 2002, também não houve mudanças. Em meados deste ano, este Toyota saiu de cena e abriu caminho para a geração seguinte, que desde o ano anterior já podia ser comprada pelos usuários dos países de Primeiro Mundo.
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